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MINISTRO DO TST LUIZ PHILIPPE VIEIRA DE MELLO FILHO VISITA MÓDULO E ESCOLA JUDICIAL

Foto: Helen Falcão

Chegou ao Recife nesta quarta-feira (28) o Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, para participar das sessões públicas de avaliação do exame oral do XIX Concurso para Provimento de Cargos de Juiz do Trabalho Substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE). O Ministro é membro da comissão examinadora da prova.

Como conselheiro da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), o Ministro aproveitou o ensejo para conferir o 11º Módulo Concentrado de Aperfeiçoamento dos Magistrados, que segue até a sexta-feira (30), e também para fazer visita técnica à Escola Judicial do TRT6.

Durante a visita à Escola, esteve acompanhado pelos desembargadores Pedro Paulo Pereira Nóbrega (vice-presidente do Tribunal) e André Genn de Assunção Barros (diretor da EJ e conselheiro da Enamat), e do juiz Agenor Martins (coordenador geral da Escola), oportunidade em que concedeu entrevista à imprensa do Regional. Confira.

Qual o intuito da visita à EJTRT6?

A visita, na verdade, faz parte de um processo de integração da ENAMAT com as Escolas Regionais. À ENAMAT, muito embora seja o vértice das Escolas Regionais, cabe também uma integração e um desenvolvimento com as Escolas Regionais para que se possa aferir o grau de desenvolvimento das Escolas Judiciais, o conteúdo que estão dotando e a participação dos magistrados.

O que o senhor achou do modelo de capacitação em PJe-JT, com aulas presenciais e à distância, implementado pela Escola?

Eu fiquei muito surpreso, porque particularmente eu sou da “velha guarda” – tenho certa dificuldade com essas tecnologias –, e tinha a impressão de que havia uma grande dificuldade com a implementação do PJe nos Tribunais e nas Varas do Trabalho. O que eu extrai da apresentação sobre o modelo de capacitação foi que o Tribunal da Sexta Região superou de uma forma muito inteligente, integrativa e de colaboração entre os servidores, que desenvolveram um processo de conhecimento evolutivo. Parece que o sistema está funcionando com muita tranquilidade aqui, ou seja, é uma realidade possível, diferente da ideia que fazia: uma realidade um pouco preocupante ao longo dos anos, para sua implementação. O que eu vi foi uma outra situação. Fiquei muito impressionado e mais animado, até em relação a mim mesmo.

Qual a importância da capacitação continuada de magistrados do trabalho, a exemplo do módulo concentrado que se realiza ao longo desta semana?

Fiquei muito surpreso, porque cheguei no momento em que está sendo realizado um curso de formação permanente dos juízes e com uma aceitação grande. Mais de 80 juízes participando das oficinas de Administração Judiciária e de PJe. Isso é fundamental, e isso é o que a gente espera, esse é o escopo das Escolas Judiciais dos Tribunais.

O que esperar da prova oral do concurso, que acontece nesta quinta e sexta-feira?

A prova oral é uma fase que vem depois de os candidatos haverem ultrapassado três provas dificílimas. É uma prova que não necessariamente tem preocupação apenas com o conteúdo jurídico, com o saber dos candidatos, mas com o aspecto emocional, psicológico. O que se pretende é que eles tenham uma oportunidade muito grande de mostrar aquilo que sabem, mas também a capacidade de enfrentar situações de pressão, de dificuldade, sem que percam a tranquilidade.

Mariana Mesquita

Helen Falcão