O Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) de Olinda homologou nessa quarta-feira, dia 8 de junho, um acordo entre uma empregada doméstica e a sucessora de seus antigos patrões, falecidos. A trabalhadora, sem registro em carteira, havia exercido as funções por 20 anos. O detalhe é que na audiência, presidida pela juíza titular da 1ª Vara de Olinda e coordenadora do Cejusc local, Ana Cristina, as conciliadoras, Flávia Brayner e Olindina Silva, empregaram “leis” da Constelação Sistêmica. Essa prática terapêutica busca resolver conflitos familiares que às vezes têm causas históricas e pode também ser aplicada a outras relações, como as trabalhistas. 

Com o acordo, além de receber as verbas rescisórias, a empregada teve seu tempo de serviço anotado na carteira de trabalho, o que será muito significativo para sua futura aposentadoria. A estratégia de utilizar frases sistêmicas colaborou para afastar das partes qualquer possível ressentimento gerado no curso do exercício das funções pela trabalhadora e também no momento da rescisão contratual. Muito comovida, a empregada chegou a chorar de satisfação e a representante da reclamada também saiu feliz da audiência. 

Matéria de teor meramente informativo, sendo permitida reprodução mediante citação da fonte
Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6)
Divisão de Comunicação Social (DCS)
imprensa[at]trt6.jus[dot]br
Texto: Eugenio Jerônimo / Foto: Cortesia/1ª VT de Olinda/Emanoel Gomes